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Homem mata companheira após ela revelar ter HIV; filho de 4 anos encontrou o corpo em poça de sangue

Mulher foi morta a facadas e corpo foi encontrado em poça de sangue. Criança presenciou o assassinato e pediu socorro aos vizinhos.

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Rodrigo Fernandes

Publicado em 17/06/2024 às 9:22
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Um homem 36 anos matou a companheira a facadas e revelou à polícia que cometeu o crime após a mulher revelar ser portadora do HIV. O assassinato aconteceu no último sábado (15), na quadra 4 do setor Oeste, em Brasília.

A Polícia Militar foi acionada após um dos filhos da vítima, de quatro anos de idade, encontrar o corpo da mulher caído em uma poça de sangue e contar o ocorrido a um ex-namorado da vítima, que chamou os agentes. As informações são da coluna Na Mira, do Metrópoles.

Segundo a PM, foram identificados sinais sinais de esfaqueamento na região do pescoço da vítima, identificada como Jainia Deiflna de Assis, de 42 anos. Uma perícia foi realizada na casa onde ocorreu o crime.

O suspeito, Wederson Aparecido Ananias de Moura, chegou a ficar foragido em uma área de mata, mas foi preso pela Polícia Militar no domingo (16), em Vicente Pires. Antes da prisão, ele foi reconhecido por populares e chegou a ser espancado.

Além do menino de quatro anos, Jainia Delfino deixou outros dois filhos, de 14 e 19 anos. Nenhum deles era filho de Wederson.

Suposta motivação

Em depoimento, o homem confessou ter matado a companheira e afirmou que cometeu o crime quando os dois estavam sob efeito de drogas.

O criminosos disse ter "perdido a cabeça" após a vítima contar ser portadora do vírus, afirmando "estar condenado". 

Uma filha de Jainia, porém, contesta a versão do assassino e diz que essa é "uma tentativa dele de tentar minimizar o que fez”.

No ano passado, Jainia havia conseguido na Justiça uma medida protetiva contra Wederson pelos crimes de injúria e vias de fato.

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Espancado e preso

Identificado por populares, o criminoso foi espancado e teve costelas fraturadas. Ele foi levado para a emergência do Hospital de Base e recebeu atendimento médico. Após a liberação, foi encaminhado para a 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), onde foi lavrado o flagrante de feminicídio.

Wederson já havia sido preso por homicídio e atentado violento ao pudor, em 2006. Na época, ele foi condenado por estuprar e assassinar uma adolescente de 15 anos enquanto ela dormia

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