Astro de grupo de K-pop é indiciado por estupro coletivo
A investigação está sendo conduzida pela polícia de Bangbae, em Seul. O suspeito ele é acusado de agredir sexualmente uma mulher inconsciente
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O cantor Moon Tae-il, de 30 anos, ex-integrante do grupo NCT 127, foi indiciado por envolvimento em um estupro coletivo, junto a dois conhecidos, ocorrido em junho deste ano.
Ele não faz mais parte da banda desde o final de agosto, quando as acusações de crimes sexuais começaram a circular.
A investigação está sendo conduzida pela polícia de Bangbae, em Seul, desde julho. Se condenado, Tae-il pode enfrentar uma pena que varia de sete anos a prisão perpétua.
Segundo o jornal sul-coreano The Chosun Ilbo, o cantor foi interrogado pela polícia e encaminhado para a Promotoria Distrital Central de Seul em 12 de agosto.
As investigações indicam que ele é acusado de agredir sexualmente uma mulher que estava embriagada e inconsciente, em companhia de dois homens que não são figuras públicas. Tae-il prestou depoimento em 28 de agosto, dois meses após a denúncia.
Repercussão na Coreia do Sul
Na Coreia do Sul, internautas passaram a se referir a ele como "quasi-rape", termo utilizado para descrever situações em que uma pessoa utiliza força ou se junta a outros para abusar de alguém incapaz de reagir.
Caso seja condenado, ele pode ser punido sob a Lei Especial de Punição de Crimes de Violência Sexual. A investigação ainda está em andamento.
Após o surgimento do caso, a SM Entertainment, responsável pela carreira do artista, declarou: “É difícil comentar, pois o assunto está atualmente sob investigação”. O perfil de Tae-il no Instagram está privado e conta com 4,7 milhões de seguidores.
Moon Tae-il começou sua carreira musical em 2015 como membro do NCT. Após as denúncias, a SM Entertainment anunciou sua saída do grupo no dia 28 de agosto. O NCT, que possui 23 integrantes divididos em várias unidades, é conhecido por sucessos como "Fire Truck", "Cherry Bomb" e "Kick It".